quarta-feira, 1 de abril de 2009

Facilidade no crédito imobiliário


Os brasileiros receberam a notícia de que a operação na modalidade de financiamento imobiliário com a utilização de recursos do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) não fica restrita apenas à Caixa Econômica Federal. A decisão complementa uma resolução em que diversas instituições financeiras poderão operar no mercado imobiliário com a utilização de recursos de poupança.

A tradicional premissa de mercado que defende “quanto maior a competitividade, melhor para o consumidor” cai como uma luva para aqueles que já vinham paquerando um imóvel, seja para morar ou para investir. A medida promete viabilizar a implementação de taxas mais competitivas pelo banco e a oferta de crédito em todas as modalidades de financiamento imobiliário. A notícia chega ao mesmo tempo em que a Abecip - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança divulgou o crescimento entre janeiro e março de 88,5% nos financiamentos imobiliários com recurso de poupança com relação a 2007.

A facilidade na obtenção de crédito, prazos mais longos e juros menores já vinham impulsionando o crescimento do setor imobiliário no país e reforça a tendência do investimento em imóveis, pela ausência de riscos e solidez contra confiscos.

O crescimento do mercado imobiliário modificou sensivelmente o perfil dos clientes, que buscam pelo maior número de informações antes de comprar um imóvel. O proprietário deve ter certeza que está sendo orientado por um profissional que trate de seus negócios avaliando todos os possíveis riscos, e deve fugir daquele que promete o impossível, que tem pressa em concluir a negociação, ou que não tem tradição na sua região de atuação. Uma imobiliária deve funcionar como um assessor do proprietário para as questões imobiliárias, e não como um mero intermediador de negócios.

* Daniel Galiano é diretor da divisão Vendas da Apolar Imóveis.

Fonte: Imóvel Web

segunda-feira, 30 de março de 2009

Governo mantém corte de IPI e zera imposto sobre o cimento


O governo anunciou nesta segunda-feira a prorrogação, por três meses, da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide sobre veículos e caminhões. Também serão reduzidos o IPI sobre alguns materiais de construção e a Cofins (Constribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre motos (veja tabela mostrando o corte de impostos).
Entre os estímulos aos materiais de construção, Mantega citou o cimento, em que o IPI será reduzido de 4% para 0%; o segmento de tintas e vernizes, de 5% para 0%, os revestimentos não-refratário, de 10% para 2% e o chuveiro elétrico.
O corte de imposto sobre materiais de construção tem o objetivo de manter o mercado aquecido até que os efeitos do pacote habitacional, lançado na semana passada, comecem a ser percebidos, disse Mantega.

domingo, 22 de março de 2009

FINANCIAMENTOS Provar origem da madeira é a nova exigência da CEF


A partir de agora, a Caixa Econômica Federal vai exigir o uso de madeira de origem comprovada nos empreendimentos imobiliários que for financiar. Acordo entre a Caixa, o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pretende coibir o uso de madeira ilegal, geralmente retirada em desmatamentos na Amazônia
Nas construções imobiliárias, há utilização de grandes quantidades de madeira em andaimes, forros e esquadrias, por exemplo.
A Caixa vai incluir nos contratos firmados com as construtoras uma cláusula que torna obrigatória a apresentação do Documento de Origem Florestal (DOF) - documento virtual que comprova a origem a quantidade e finalidade da madeira consumida. A regra não vai atingir pessoas físicas que financiem material para compra ou reforma de imóveis.
De acordo com o Ibama, o DOF garante que a madeira tem origem em desmatamentos autorizados quando proprietários de terra derrubam os 20% de sua propriedade a que têm direito, no caso da Amazônia ou de manejos florestais quando apenas as grandes árvores de valor comercial são retiradas da floresta.
O instituto vai treinar funcionários da Caixa para consulta ao Sistema DOF para que tenham acesso informações da madeira usada pelas construtoras. Para as empresas, a orientação é procurar uma das unidades do Ibama nos estados para inscrição ou regularização em um cadastro federal para movimentação de madeiras.
Até 30 de junho, a ação terá caráter educativo, segundo a Caixa. Após essa data, as empresas que não apresentarem os documentos não terão acesso a novos financiamentos do banco e serão investigadas pelo Ibam

quinta-feira, 19 de março de 2009

Curioso: Oscar Niemeyer


NIEMEYER é o mais importante arquiteto do século XX, afirma o arquiteto Ruy Othahke. Estima-se que NIEMEYER não COBROU a metade dos 500 projetos que criou.

Governo poderá financiar imóveis de até R$ 500 mil


O pacote habitacional que o governo está montando para tentar evitar uma queda brusca no crescimento poderá elevar o teto do valor dos imóveis a serem financiados pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos atuais R$ 350 mil para cerca de R$ 500 mil.

A equipe econômica está dividida entre a necessidade de estimular a construção civil com medidas voltadas às classes média e alta ou focar os segmentos de renda mais baixa, mas o aumento deverá ocorrer.

Tudo começou com uma proposta apresentada pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), que criava o teto de R$ 800 mil. Pela proposta, a nova faixa valeria só para imóveis adquiridos até o final de 2010 e destinados a residência própria. Mas a ideia encontra resistências na Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, pois pode acelerar os saques num momento em que a economia deverá crescer menos, reduzindo o emprego com carteira assinada e, como consequência, os depósitos das empresas para o fundo.

Por isso, a proposta foi bombardeada dentro do governo. O secretário de reformas econômico-fiscais do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, propôs que o novo teto temporário seja menor e estabelecido pela correção do limite anterior por algum índice de preços, como o IPCA. Com isso, o valor poderia ficar em torno de R$ 500 mil.

O dinheiro dos trabalhadores depositado no FGTS está no centro do debate no governo. Com orçamento para investimentos em 2009 de R$ 27,4 bilhões e patrimônio de R$ 215 bilhões, o FGTS é uma fonte de recursos cobiçada. Recentemente, o fundo -destinado, por lei, para financiar projetos de habitação e saneamento que aumentem a rentabilidade dos recursos dos trabalhadores- já foi usado para estimular infraestrutura, socorrer construtoras e o BNDES.

Agora, o novo Plano Nacional de Habitação (PlanHab), base do pacote em discussão entre os ministérios da Fazenda e das Cidades para tentar turbinar a construção civil e evitar a queda no crescimento, prevê a concentração de recursos orçamentários e, principalmente, do FGTS para famílias com renda mensal até R$ 2.000.

Mas a demanda das empresas de construção, que têm a simpatia da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e de parte da equipe da Fazenda, é voltada para imóveis direcionados a pessoas com renda maior, bem acima do teto de R$ 2.000.

Apesar de representarem só 4% do déficit habitacional atual e 29% da demanda futura, segundo levantamento do governo, a avaliação é que esse segmento de renda mais elevada tem uma repercussão maior na economia, atraindo o interesse de bancos e de construtoras num momento em que todos os esforços da União são para manter empresas produzindo e trabalhadores consumindo.

Já as famílias de menor renda representam 96% do déficit habitacional atual e 71% da projeção de demanda futura e dependem de recursos do Orçamento e de dinheiro a fundo perdido do FGTS. Nesse grupo está a "nova classe média", famílias com renda até R$ 2.000, que entraram no mercado de consumo nos últimos anos e são a base eleitoral de Lula.

O desejo do presidente de atender a essa camada tem dado força nos debates do governo aos defensores da tese de concentrar os recursos em ações para quem ganha menos, deixando o restante para ser atendido com financiamentos de mercado, que têm como principal fonte a poupança.


SHEILA D'AMORIM
da Folha de S.Paulo em Brasília

Mãos a Obra, uma mídia eficaz


O jornal Mãos a Obra que agora também virou blog tem história, pois duas de suas edições foram lançadas em julho de 2007 na versão impressa com oito páginas. E fez sucesso com os leitores que viram nesse periódico, um guia especializado que o orientava quando da sua opção de construir ou reformar. Sua seção que oferecia mão de obra especializada então fez enorme sucesso, pois facilitava a procura de profissionais de serviços gerais.
Os empresários do setor da construção então visualizaram no Mãos a Obra, um parceiro que iria buscar seu cliente nas ruas em meio a concorrência acirrada. Mas não entraram de vez nessa idéia que dava os primeiros contornos de ser um jornal de apoio a classe. E assim o jornal nasceu e teve duas edições de muito sucesso, as quais não continuaram pela falta de anuncios que cobrisse a priori os custos de produção do mesmo.
A boa idéia então foi adiada para uma melhor oportunidade, que agora virou blog, esperando o momento certo de ter também sua opção impressa em curto espaço de tempo. O necessário para que este veículo mostre a força de sua mídia para um mercado que não tem crise e não pára de crescer na Grande Barra e cidades circunvizinhas.